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cartelas

A forma cartelasé [feminino plural de cartelacartela].

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cartelacartela
|é| |é|
( car·te·la

car·te·la

)
Imagem

Religião católicaReligião católica

Moldura que contém certas orações ou fórmulas religiosas, colocado no altar para ajudar o celebrante durante a missa.


nome feminino

1. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Parte do pedestal, da lápide, do friso, etc., em que se grava a inscrição. = CARTUCHO, CÁRTULA

2. [Religião católica] [Religião católica] Moldura que contém certas orações ou fórmulas religiosas, colocado no altar para ajudar o celebrante durante a missa.Imagem = SACRA

3. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Cartão onde se assinalam pontos ou números, como no bingo (ex.: os jogadores podem optar por cartelas com diferentes cores).

4. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Cartão onde se anotam apostas de lotaria (ex.: as pessoas escolhem um número, marcam na cartela e esperam o sorteio).

5. [Brasil] [Brasil] Cartão onde se colam cupões ou selos promocionais (ex.: o preenchimento de uma cartela dá direito a uma oferta).

6. [Brasil] [Brasil] Pedaço de cartão que contém algo escrito ou ilustrado (ex.: os alunos escrevem o resultado e só depois a professora mostra a cartela com a solução).

7. [Brasil] [Brasil] [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Cartão com informação escrita ou ilustrada que, depois de filmado, é inserido em determinada parte de um filme ou vídeo (ex.: cartela em fundo preto com texto em inglês).

8. [Brasil] [Brasil] Mostruário portátil de tecidos, fitas, rendas, cores (ex.: trouxe uma cartela com vários tons de verde).

9. [Brasil] [Brasil] Embalagem que acondiciona unidades de um produto (ex.: cartela de agulhas).

10. [Brasil] [Brasil] Invólucro fino, com pequenos compartimentos em forma de bolha, onde são acondicionados comprimidos, cápsulas ou outros objectos pequenos, cuja superfície é depois revestida para proteger o conteúdo (ex.: cartela de anticoncepcionais). [Equivalente no português de Portugal: lamela.]Imagem

etimologiaOrigem etimológica:italiano cartella.

cartelascartelas

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.