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carretéis

A forma carretéisé [masculino plural de carretelcarretel].

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carretelcarretel
( car·re·tel

car·re·tel

)
Imagem

Cilindro estreito destinado a enrolar película ou outro material flexível.


nome masculino

1. Rolo, geralmente de madeira, que se põe debaixo de objectos pesados que se querem mover, rodando.

2. Cilindro, geralmente com rebordo, usado para enrolar fio, fita, arame, etc. = CARRETE, CARRINHO

3. Cilindro estreito destinado a enrolar película ou outro material flexível.Imagem = BOBINA

4. [Marinha] [Marinha] Cilindro que gira sobre um eixo, e do qual se desprende da barquinha o fio de medir a velocidade do navio. = MOLINETE

etimologiaOrigem etimológica:espanhol carretel.

vistoPlural: carretéis.
iconPlural: carretéis.
carretéiscarretéis


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.