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terceiras

A forma terceiraspode ser [feminino plural de terceiraterceira] ou [feminino plural de terceiroterceiro].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
terceiroterceiro
( ter·cei·ro

ter·cei·ro

)


adjectivo numeral e nome masculinoadjetivo numeral e nome masculino

1. Que ou o que vem ou está imediatamente após o segundo.


nome masculino

2. O que serve de ligação ou torna possível a comunicação ou o entendimento. = INTERCESSOR, INTERMEDIÁRIO, MEDIANEIRO

3. Outra pessoa. (Mais usado no plural.)

4. Pessoa que serve de intermediário em relações amorosas ou matrimoniais. = ALCOVITEIRO

5. [Direito] [Direito] Pessoa ou entidade que não participa directamente num contrato, num acto jurídico ou num negócio, ou que, para além das partes envolvidas, pode ter interesse num processo jurídico.

6. [Religião] [Religião] Membro de confraria ou associação de leigos, geralmente associada à devoção de um santo e tutelada por uma ordem religiosa.

7. [Antigo] [Antigo] Águas-furtadas.


advérbio

8. Em terceiro lugar.

etimologiaOrigem etimológica:latim tertiarius, -a, -um, que contém um terço.

iconeConfrontar: tarseiro.
terceiraterceira
( ter·cei·ra

ter·cei·ra

)


nome feminino

1. Mulher que intercede ou intermedeia, geralmente em assuntos amorosos. = ALCOVITEIRA, MEDIANEIRA

2. Classe ou categoria imediatamente abaixo da segunda (ex.: isto é material de terceira; viajar em terceira).

3. [Música] [Música] Intervalo entre duas notas separadas por outra. = TERÇA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de terceiro.

terceirasterceiras

Auxiliares de tradução

Traduzir "terceiras" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.