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caronas

A forma caronasé [feminino plural de caronacarona].

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caronacarona
|ô| |ô|
( ca·ro·na

ca·ro·na

)


nome feminino

1. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Cabeça de pião.

2. [Brasil] [Brasil] Peça dos arreios que se coloca por baixo do lombilho.

3. [Brasil] [Brasil] Acto de transportar ou de ser transportado gratuitamente num veículo. (Equivalente no português de Portugal: boleia.)


nome de dois géneros

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que viaja ou é transportada sem pagar num veículo. = CARONEIRO, CARONISTA

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que entra sem pagar ou sem ser convidado. = PENETRA

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que não paga as suas dívidas. = CALOTEIRO

etimologiaOrigem etimológica:espanhol carona.

iconeConfrontar: carena, carina.
caronascaronas


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).