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caronas

caroneiro | n. m.

Pessoa que viaja à boleia....


caronista | n. 2 g.

Pessoa que viaja à boleia....


penetra | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem entra em espectáculos, festas ou eventos sem pagar ou sem ser convidado....


carona | n. f. | n. 2 g.

Cabeça de pião....


carina | n. f.

Estrutura anatómica com forma de quilha (ex.: carina da traqueia)....


carena | n. f.

Costado do navio desde a quilha até à cinta de água....


carancho | n. m.

Ave de rapina (Caracara plancus) da família dos falconídeos....


boleia | n. f.

Pau fixo na ponta da lança para sujeitar os tirantes do tiro dianteiro....


bigu | n. m.

Viagem clandestina ou gratuita numa viatura (ex.: pegar bigu)....


auto-stop | n. m.

Prática que consiste em fazer parar um automobilista na estrada para lhe pedir lugar gratuitamente na sua viatura....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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