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caretas

A forma caretaspode ser [feminino plural de caretacareta], [feminino plural de caretocareto] ou [masculino e feminino plural de caretacareta].

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caretocareto
|ê| |ê|
( ca·re·to

ca·re·to

)
Imagem

Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]


nome masculino

1. Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]Imagem


adjectivoadjetivo

2. Diz-se do burro com o focinho todo negro.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de careta.
caretacareta
|ê| |ê|
( ca·re·ta

ca·re·ta

)


nome feminino

1. Contracção burlesca da boca ou do rosto.

2. Peça para ocultar ou disfarçar a cara. = CARAÇA, MÁSCARA

3. [Brasil] [Brasil] Objecto com que se tapa a boca da vítima para que não grite. = MORDAÇA

4. [Brasil] [Brasil] Nome dado a certos fragmentos de cerâmica indígena, encontrados na margem esquerda do Amazonas.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

5. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem é conservador ou retrógrado. = BITOLADO

6. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem não consome drogas.

etimologiaOrigem etimológica:cara + -eta.

Auxiliares de tradução

Traduzir "caretas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Qual denominação para a "operação" de passar Francisco a Chico, Helena a Lena, Alice a Lili, etc.
As palavras Chico, Lena ou Lili são hipocorísticos (isto é, nomes próprios usados para designar alguém de maneira informal ou carinhosa) em relação a Francisco, Helena e Alice, respectivamente. Estes três hipocorísticos mostram, contudo, fenómenos diferentes de formação de palavras: em Francisco > Chico há uma redução por aférese acompanhada de alteração expressiva da forma reduzida; em Helena > Lena há uma simples redução por aférese; em Alice > Lili há uma redução com aférese e apócope e com o redobro de uma sílaba. A estes mecanismos pode ainda juntar-se o frequente uso de sufixos aumentativos ou diminutivos (ex. Chicão, Leninha).