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caretas

gaifona | n. f.

Contracção burlesca da boca ou do rosto....


lascarim | n. m.

Cavalo que faz caretas....


momice | n. f.

Gesto ou trejeito ridículo, trocista....


modilho | n. m. | adj.

Música ou canto ligeiro....


facanito | n. m.

Personagem diabólica de pequena estatura, semelhante aos caretos e geralmente representada por uma criança, comum em algumas zonas do Norte de Portugal (ex.: a tradição diz que os facanitos se alimentam de aço moído)....


careto | n. m. | adj.

Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]...


munganga | n. f.

Esgares, caretas, momice....


caranchona | n. f.

Cara muito feia ou contraída....


carantonha | n. f.

Cara muito feia ou contraída....


caretice | n. f.

Qualidade do que é careta....


contorção | n. f.

Torção violenta dos músculos....


esgar | n. m.

Contracção da boca ou do rosto....


trejeito | n. m.

Gesto; careta; esgar....


careteiro | adj. n. m.

Que ou quem faz muitas caretas ou gosta de fazer caretas....


caramunheiro | adj. n. m.

Que ou quem gosta de fazer caramunhas ou caretas....


careta | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Contracção burlesca da boca ou do rosto....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Agradeço que me esclareça sobre como devo pronunciar a palavra nevo.
Considerando que a origem da sua dúvida reside na leitura da primeira sílaba da palavra nevo, ela é lida com o som de é aberto [È], como na primeira sílaba da palavra voa.

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