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caramelos

A forma caramelosé [masculino plural de caramelocaramelo].

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caramelocaramelo
|é| |é|
( ca·ra·me·lo

ca·ra·me·lo

)


nome masculino

1. Calda de açúcar queimado.

2. Rebuçado feito a partir dessa calda.

3. Água congelada. = GELO

4. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Pedaço de gelo pendente dos telhados, das árvores ou da vegetação. = CARAMBINA, SINCELO

5. [Portugal] [Portugal] [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira (Momordica charantia) da família das cucurbitáceas, de folhas simples e alternas, com flores solitárias masculinas e femininas, fruto oblongo de casca rugosa, nativa de regiões tropicais e subtropicais. = BALSAMINA-LONGA, MELÃO-DE-SÃO-CAETANO

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Trabalhador rural que ia do distrito de Coimbra trabalhar para o Alentejo ou para o Ribatejo.

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Qualquer indivíduo a que se faz referência, mas cujo nome se omite ou se desconhece. = GAJO, TIPO

carameloscaramelos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.