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botita

A forma botitaé [derivação feminino singular de botabota].

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botabota
|ó| |ó|
( bo·ta

bo·ta

)
Imagem

Calçado que envolve o pé e parte da perna.


nome feminino

1. Calçado que envolve o pé e parte da perna.Imagem

2. [Desporto] [Esporte] Chuteira.

3. [Informal] [Informal] Dificuldade.

4. [Pouco usado] [Pouco usado] Borracha de vinho, saco de couro.

5. [Figurado] [Figurado] Mentirola, tolice, asneira.

6. Pessoa estúpida.

7. Trabalho ruim.

8. [Brasil, Popular] [Brasil, Popular] Coisa ruim, malfeita.


assobia-lhe às botas

Frase irónica com que se increpa a quem deixou perder uma boa ocasião.

bater a bota

[Informal] [Informal] Morrer.

bater as botas

[Informal] [Informal] O mesmo que bater a bota.

bota à Frederico

Bota fina de água.

bota atacada

Borzeguim.

bota de água

Bota impermeável, geralmente de cano alto.Imagem

botas joelheiras

Botas de montar.

descalçar a/aquela/essa/esta/uma bota

[Informal] [Informal] Sair de uma situação complicada; resolver uma dificuldade.

deu uma grande bota

Cometeu um grande erro.

engraxar as botas de alguém

Bajular.

lamber as botas de alguém

Lisonjear demasiadamente.

não bater a bota com a perdigota

[Informal] [Informal] Haver diferenças ou desencontros; não dar ou não estar certo.

não dar a bota com a perdigota

[Informal] [Informal] O mesmo que não bater a bota com a perdigota.

botitabotita


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).