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boto

A forma botopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de botarbotar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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boto1boto1
|bô| |bô|
( bo·to

bo·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que perdeu o gume ou a ponta, não podendo por isso cortar ou furar como antes. = EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDOAFIADO

2. Que é deformado, torto (ex.: pés botos).

3. Diz-se do dente que sofre pela mastigação do que é muito ácido.

4. Que está parado ou entorpecido. = HEBETADO, MOLE, MOLENGÃO, PREGUIÇOSO

5. Que ouve mal. = MOUCO, SURDO

6. [Figurado] [Figurado] Que é pouco inteligente. = EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO

etimologiaOrigem etimológica:espanhol boto.

vistoPlural: botos |bô|.
iconPlural: botos |bô|.
boto2boto2
|bô| |bô|
( bo·to

bo·to

)


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Designação comum a vários cetáceos, de água doce ou salgada.

2. [Zoologia] [Zoologia] O mesmo que golfinho.

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa ou coisa de grandes dimensões.

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

vistoPlural: botos |bô|.
iconPlural: botos |bô|.
boto3boto3
|bô| |bô|
( bo·to

bo·to

)


nome masculino

[Religião] [Religião] Sacerdote hindu.

etimologiaOrigem etimológica:concani bhat, do sânscrito bhatta, brâmane letrado.

vistoPlural: botos |bô|.
iconPlural: botos |bô|.
boto4boto4
|bó| |bó|
( bo·to

bo·to

)


nome masculino

[Regionalismo] [Regionalismo] Vasilha para líquidos feita da pele de certos animais. = ODRE

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

botar1botar1
( bo·tar

bo·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Atirar ou lançar para fora. = DEITAR, EXPULSAR

2. [Informal] [Informal] Deixar ficar algo num lugar ou numa situação (ex.: bota aí o que roubaste). = COLOCAR, PÔRRETIRAR, TIRAR

3. [Informal] [Informal] Colocar uma peça de vestuário ou um acessório (ex.: botou o chapéu na cabeça). = PÔRRETIRAR, TIRAR

4. Atribuir algo a alguém (ex.: botou as culpas no mais fraco).


verbo transitivo e pronominal

5. [Informal] [Informal] Levar ou levar-se até um lugar ou uma situação (ex.: botou o caso nos jornais; botou-se em sarilhos). = COLOCAR, PÔR


verbo transitivo e intransitivo

6. Expelir ovos. = PÔR


verbo intransitivo

7. Dar flor ou fruto; florescer ou frutificar.


verbo pronominal

8. [Informal] [Informal] Partir para outro sítio (ex.: botou-se para o estrangeiro para fugir à justiça). = IR-SE

9. [Informal] [Informal] Atirar-se, lançar-se (ex.: botou-se aos pés dele, pedindo perdão).


verbo auxiliar

10. [Informal] [Informal] Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da acção (ex.: botaram a fugir; botou-se a correr). = COMEÇAR, PÔR-SE


botar para derreter

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que botar para quebrar.

botar para foder

[Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] O mesmo que botar para quebrar.

botar para jambrar

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que botar para quebrar.

botar para quebrar

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Agir ou decidir de forma dinâmica e enérgica.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Transformar muito um estado de coisas ou uma actividade. = REVOLUCIONARCONSERVAR, MANTER

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter grande sabedoria ou exigência.

botar para rachar

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que botar para quebrar.

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo boter, hoje francês bouter, empurrar para fora.

botar2botar2
( bo·tar

bo·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Pouco usado] [Pouco usado] Tornar boto ou rombo; tirar o gume de. = EMBOTAR, REBOTAR

etimologiaOrigem etimológica:boto + -ar.

botar3botar3
( bo·tar

bo·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

[Pouco usado] [Pouco usado] Tirar ou perder a cor ou a vivacidade. = DESBOTAR, ESMAECERAVIVAR

etimologiaOrigem etimológica:redução de desbotar.

botoboto

Auxiliares de tradução

Traduzir "boto" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).