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bandeiras

A forma bandeirasé [feminino plural de bandeirabandeira].

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bandeirabandeira
( ban·dei·ra

ban·dei·ra

)
Imagem

Pedaço de tecido, geralmente rectangular, cuja cor ou combinação de cores ou de figuras serve de distintivo a país, região, entidade, organização, etc., ou simplesmente para comunicar ao longe sinais convencionais.


nome feminino

1. Pedaço de tecido, geralmente rectangular, cuja cor ou combinação de cores ou de figuras serve de distintivo a país, região, entidade, organização, etc., ou simplesmente para comunicar ao longe sinais convencionais.Imagem

2. Peça para diminuir a intensidade da luz ou para a desviar para outro plano. = PANTALHA, QUEBRA-LUZ

3. [Construção] [Construção] Parte superior, geralmente fixa e envidraçada, de porta ou janela. = SOBREPORTA

4. Quadro pendente de uma haste que se leva nas procissões.

5. Espaço ou dispositivo, geralmente na parte frontal e superior de um transporte público colectivo, destinado a exibir o destino da viagem (ex.: bandeira do autocarro).

6. Chapa metálica que se baixava no taxímetro dos veículos de aluguer no início da contagem do valor a pagar.

7. [Informal] [Informal] Lâmina ou figura enfiada numa haste, geralmente colocada no alto dos edifícios, que indica a direcção do vento. = ANEMOSCÓPIO, CATA-VENTO

8. [Figurado] [Figurado] Partido, facção.

9. Distintivo; emblema.

10. [Botânica] [Botânica] Panícula do milho e inflorescência de outras plantas.

11. [Brasil] [Brasil] Bando armado que percorre o sertão buscando minas ou guerreando os indígenas.

12. [Brasil] [Brasil] Sinaleiro de veículos no cruzamento das ruas.

13. [Brasil] [Brasil] Sinaleiro de caminho-de-ferro. = BANDEIRISTA

14. [Brasil] [Brasil] [Zoologia] [Zoologia] Mamífero desdentado (Myrmecophaga tridactyla) da família dos mirmecófagos, cujo macho adulto pode medir quase dois metros de comprimento, com focinho comprido e cuja cauda longa e peluda se parece com uma bandeirola, encontrado na América Central e do Sul. = TAMANDUÁ-BANDEIRA

15. [Brasil] [Brasil] Bandeirado.

16. [Brasil] [Brasil] [Religião] [Religião] Passeata religiosa realizada à noite em honra a um santo, da qual faz parte um banho em rio ou em lago.

17. [Brasil: Baía] [Brasil: Bahia] Reunião de canoas vindas do mesmo lugar, no interior, e que conduzem o cacau das fazendas para o porto de embarque.

18. [Brasil] [Brasil] [História] [História] Expedição destinada a explorar o território brasileiro na época colonial.


bandeira a meia haste

A que indica luto.

bandeira a meio pau

O mesmo que bandeira a meia haste.

bandeira à quadra

[Náutica] [Náutica]  O mesmo que bandeira da quadra.

bandeira amarela

[Portugal] [Portugal] Bandeira de cor amarela que, hasteada nas praias, indica que é proibido nadar.

bandeira auriverde

A bandeira brasileira.

bandeira azul

[Portugal] [Portugal] Distinção, que consiste numa bandeira de cor azul, atribuída a praias, portos ou marinas que cumprem determinados requisitos de qualidade ambiental, limpeza e infra-estruturas.

bandeira branca

Sinal de rendição ou de trégua.

bandeira da quadra

[Náutica] [Náutica]  A que o navio almirante leva no mastro grande.

bandeira das quinas

A bandeira portuguesa.Imagem

bandeira de misericórdia

Pessoa sempre indulgente para com os defeitos de outrem.

bandeira verde

[Portugal] [Portugal] Bandeira de cor verde que, hasteada nas praias, indica que é permitido tomar banho e nadar.

bandeira vermelha

[Portugal] [Portugal] Bandeira de cor vermelha que, hasteada nas praias, indica perigo e que é proibido entrar na água.

[Política] [Política]  Designação dada à bandeira dos partidos de esquerda, nomeadamente comunistas, marxistas ou socialistas.

dar bandeira

Chamar a atenção para algo que deveria ser discreto ou reservado.

de bandeira

Que pertence a um estado ou nação e fornece serviço público (ex.: empresas de bandeira; companhia aérea de bandeira; televisão de bandeira).

rir a bandeiras despregadas

Rir às gargalhadas.

etimologiaOrigem etimológica:talvez do espanhol bandera.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:mariato.
bandeirasbandeiras

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.