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baixadas

A forma baixadaspode ser [feminino plural de baixadabaixada], [feminino plural de baixadobaixado] ou [feminino plural particípio passado de baixarbaixar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
baixarbaixar
( bai·xar

bai·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Vir de cima para baixo (atendendo à altura).

2. Passar de parte superior a inferior.ELEVAR, SUBIR

3. Diminuir em preço, valor, influência, etc. = REBAIXARELEVAR, VALORIZAR

4. Humilhar-se.

5. [Figurado] [Figurado] Desacreditar-se.


verbo transitivo e pronominal

6. Inclinar(-se) para o chão.


verbo transitivo

7. [Brasil] [Brasil] [Informática] [Informática] Transferir para um computador (ex.: baixar ficheiros). = DESCARREGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio bassiare.
baixadobaixado
( bai·xa·do

bai·xa·do

)


adjectivoadjetivo

Que se baixou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de baixar.
baixadabaixada
( bai·xa·da

bai·xa·da

)


nome feminino

1. Descida, ladeira.

2. Cabo que liga a instalação do consumidor a uma rede de distribuição de electricidade.

Auxiliares de tradução

Traduzir "baixadas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].