PT
BR
Pesquisar
Definições



auto-organização

A forma auto-organizaçãopode ser [derivação feminino singular de organizarorganizar], [feminino singular de organizaçãoorganização] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
auto-organizaçãoauto-organização
( au·to·-or·ga·ni·za·ção

au·to·-or·ga·ni·za·ção

)


nome feminino

Organização do próprio ou dos próprios assuntos.

etimologiaOrigem etimológica:auto- + organização.

organizarorganizar
( or·ga·ni·zar

or·ga·ni·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Constituir ou constituir-se em organismo. = FORMAR


verbo transitivo

2. Formar (seres organizados).

3. Dispor; pôr em ordem.

4. Constituir.


verbo pronominal

5. Tomar forma regular.

etimologiaOrigem etimológica:francês organiser.

organizaçãoorganização
( or·ga·ni·za·ção

or·ga·ni·za·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de organizar.

2. Organismo.

3. Estrutura.

4. Fundação, estabelecimento.

5. Composição.

6. Conjunto de pessoas que constituem um grupo de trabalho, geralmente de um evento (ex.: todos os membros da organização estão identificados).

etimologiaOrigem etimológica:organizar + -ção.

auto-organizaçãoauto-organização


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.