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arredondará

Será que queria dizer arredondara?

A forma arredondaráé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de arredondararredondar].

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arredondararredondar
( ar·re·don·dar

ar·re·don·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar redondo.

2. Dar forma semelhante à de um arco (ex.: arredondar a lombada do livro). = BOLEAR

3. Dar forma elegante e harmónica a (ex.: arredondar uma frase). = APERFEIÇOAR, EMBELEZAR, HARMONIZAR

4. [Belas-artes] [Belas-Artes] Pôr em relevo.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

5. Tornar ou ficar gordo ou mais gordo. = ENGORDAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Aproximar um valor ou uma quantia de um valor exacto, geralmente ignorando ou juntando algarismos decimais consoante a proximidade à unidade (ex.: arredondou a conta de 19,6 para 20; há regras para arredondar).

etimologiaOrigem etimológica:a- + redondo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "arredondará" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Praxe deve ler-se: "praCHe" ou "praCSE"?
O xis da palavra praxe deverá ser lido como ch, como na palavra lixo.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).