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apropriadas

A forma apropriadaspode ser [feminino plural de apropriadoapropriado] ou [feminino plural particípio passado de apropriarapropriar].

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apropriarapropriar
( a·pro·pri·ar

a·pro·pri·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar próprio (ex.: apropriar bens).

2. Acomodar.

3. Aplicar, atribuir.


verbo transitivo e pronominal

4. Tornar ou ser adequado ou conveniente a (ex.: é preciso apropriar o discurso; isto não se apropria à situação). = ADEQUAR


verbo pronominal

5. Apossar-se.

6. Tornar seu uma coisa alheia (ex.: apropriou-se de valores e será julgado por isso). = APODERAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + próprio + -ar.
apropriadoapropriado
( a·pro·pri·a·do

a·pro·pri·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se apropriou.

2. Que é bom ou próprio para determinado efeito, lugar ou objectivo. = ADEQUADO, PRÓPRIODESADEQUADO, IMPRÓPRIO, INADEQUADO, INAPROPRIADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de apropriar.

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Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].