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apontaste

A forma apontasteé [segunda pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de apontarapontar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
apontar1apontar1
( a·pon·tar

a·pon·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer a ponta a. = AGUÇAR, AFIAR, PONTAR

2. Dirigir a ponta para.

3. Mostrar com o dedo. = INDICAR, INDIGITAR, MOSTRAR

4. Propor para determinado cargo ou função. = DESIGNAR, INDICAR, INDIGITAR

5. Virar ou estar virado para; pôr ou estar em determinada direcção (ex.: apontar ao alvo). = ASSESTAR


verbo intransitivo

6. Começar a aparecer. = DESPONTAR, ROMPER, SURGIR


interjeição

7. [Militar] [Militar] Voz de comando que precede a voz para fazer fogo.

etimologiaOrigem etimológica:a- + ponta + -ar.

apontar2apontar2
( a·pon·tar

a·pon·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Marcar com ponto ou sinal. = ANOTAR, ASSINALAR

2. Tomar nota escrita de (ex.: apontou o número). = ANOTAR, REGISTAR

3. Fazer referência a. = CITAR, MENCIONAR, REFERIR, SUGERIR

4. [Jogos] [Jogos] Apostar ou marcar pontos ao jogo.


verbo transitivo e intransitivo

5. [Teatro] [Teatro] Dar indicações aos actores ou relembrar-lhes o texto, lendo-o em voz baixa; desempenhar funções de ponto.

etimologiaOrigem etimológica:a- + ponto + -ar.

apontasteapontaste

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.