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amnistias

A forma amnistiaspode ser [feminino plural de amnistiaanistia] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de amnistiaranistiar].

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amnistiaranistiar
( am·nis·ti·ar

a·nis·ti·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Conceder amnistia a.

2. [Figurado] [Figurado] Perdoar.

etimologiaOrigem etimológica:amnistia + -ar.
grafiaGrafia no Brasil:anistiar.
grafiaGrafia no Brasil:anistiar.
grafiaGrafia em Portugal:amnistiar.
grafiaGrafia em Portugal:amnistiar.
amnistiaanistia
( am·nis·ti·a

a·nis·ti·a

)


nome feminino

1. [Direito] [Direito] Acto do poder legislativo que perdoa um facto punível, suspende as perseguições e anula as condenações.

2. Perdão colectivo, perdão geral.

etimologiaOrigem etimológica:latim amnestia, -ae, perdão.
grafiaGrafia no Brasil:anistia.
grafiaGrafia no Brasil:anistia.
grafiaGrafia em Portugal:amnistia.
grafiaGrafia em Portugal:amnistia.

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Traduzir "amnistias" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).