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zés

zezinho | n. m.

O mesmo que josezinho....


josezinho | n. m.

Capote de cabeção sem mangas e com pouca roda (ex.: josezinho de castorina)....


subdeserto | n. m.

Região árida que se aproxima das características do deserto, mas que apresenta mais vegetação....


verdizela | n. f. | n. m.

Vara flexível ou pau com que se arma a boiz ou outra armadilha para pássaros....


querosene | n. m.

Produto líquido obtido do petróleo, empregado na iluminação....


| n. m.

Nome da letra Z ou z....


| n. m.

Indivíduo que se considera insignificante ou sem poder económico....


diserto | adj.

Que tem palavra fácil e elegante....


deserto | adj. | n. m.

Ermo, despovoado, solitário....


zé-cuecas | n. m. 2 núm.

Indivíduo inútil ou sem importância....


zé-ninguém | n. m.

Indivíduo que se considera insignificante ou sem poder económico....


zé-povo | n. m.

Classe inferior da sociedade....


zé-quitólis | n. m. 2 núm.

Homem inútil ou de pouca importância....


Pessoa que se considera ter pouca importância....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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