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verdura

viçoso | adj.

Coberto de verdura, de vegetação exuberante....


sacolão | n. m.

Mercado de frutas, verduras e legumes....


verdureiro | n. m.

Vendedor ambulante de verduras, legumes e frutas (ex.: os pregões dos verdureiros enchiam a rua logo de manhã cedo)....


minestrone | n. m.

Sopa de verdura e legumes, geralmente com massa....


gelada | n. f. | n. m.

Verdura coberta de geada....


juliana | n. f.

Porção de verduras, frutas ou outros alimentos cortados em pequenas tiras finas (ex.: juliana de legumes; pato assado servido com juliana de laranja)....


erva | n. f. | n. f. pl.

Verdura cozida e picada....


verdear | v. intr.

Verdejar; reverdecer (falando-se dos campos, quando lhes reponta a verdura, depois das secas)....


grama | n. f.

Planta poácea rizomatosa de folhas glaucas....


reverdecer | v. tr. | v. intr.

Tornar viçoso; cobrir de verdura....


verdume | n. m.

Cor verde, em especial de plantas....


verdor | n. m.

Estado daquilo que ainda está verde....


verdura | n. f. | n. f. pl.

Cor verde das plantas....


dossel | n. m.

Copa de verdura (ex.: dossel de flores)....


cozido | adj. | n. m.

Prato de carnes diversas cozidas com outros ingredientes como verduras, batatas, arroz, etc. e temperos....


verdum | n. m.

Cor verde, em especial de plantas....


folha | n. f.

Cada uma das partes que constituem a verdura dos vegetais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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