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varejeis

atacarejista | adj. 2 g.

Relativo ao comércio ou ao estabelecimento que combina o comércio por atacado com o comércio a retalho (ex.: segmento atacarejista)....


bareja | n. f.

O mesmo que vareja....


molhado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que se molhou....


| n. f.

Verme da carne de porco mal curtida....


xerga | n. f.

Tecido grosseiro de lã....


retalho | n. m.

Parte de uma coisa que se retalhou....


seco | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não tem água ou humidade....


varejeira | n. f.

Espécie de mosca grande que utiliza matéria orgânica em putrefacção para depositar os seus ovos....


varejista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à venda de produtos à unidade ou em pequenas quantidades (ex.: comércio varejista)....


vareja | n. f. | adj. f. n. f.

Ovo da mosca varejeira ou a própria mosca....


varejador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que vareja; que ou o que dá ou faz varejo....


tolde | n. m.

Coberta ou peça de lona ou de outra substância destinada, principalmente, a abrigar do sol e da chuva uma entrada, uma praça, uma embarcação, etc....


varejo | n. m.

Exame, pesquisa a um estabelecimento para verificar se existem mercadorias descaminhadas aos direitos ou em mau estado para o consumo....


grosso | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

De diâmetro considerável....


fustigar | v. tr.

Bater com vara flexível, com chibata, junco, etc....


varejar | v. tr. | v. intr.

Agitar ou sacudir com vara....


atacarejo | n. m.

Tipo de comércio ou de estabelecimento de grande superfície que combina o comércio por atacado com o comércio a retalho (ex.: lojas de atacarejo; rede de atacarejo)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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