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unira

adligante | adj. 2 g.

Que liga uma planta ao corpo de outra (ex.: apêndice adligante; raízes adligantes)....


adunado | adj.

Unido; aderente a outro, como se formassem um só (folhas, etc.)....


aviajado | adj.

Diz-se da curva policêntrica formada por arcos de círculo que serve para unir dois pilares de diferente nível....


coesivo | adj.

Em que há coesão....


coeso | adj.

Em que há coesão....


conexo | adj.

Que tem conexão....


copulativo | adj.

Que copula ou serve para copular....


de | prep.

Une ao nome o seu complemento (ex.: folha de papel) e estabelece relação de matéria (ex.: feito de pedra); instrumento (ex.: golpe de espada); modo (ex.: deitado de costas); procedência ou lugar donde (ex.: vir de Lisboa); causa (ex.: morreu de medo); agente (ex.: amado de todos), etc....


diadelfo | adj.

Diz-se dos estames unidos em dois corpos pelos seus filetes....


Do Evangelho; conforme manda o Evangelho; que segue a lei de Cristo....


gamofilo | adj.

Formado de folhas ou folíolos unidos entre si....


Formado de sépalas unidas entre si....


gisnado | adj.

Unido, apertado nas juntas....


inerente | adj. 2 g.

Intimamente unido....


inconho | adj.

Que está naturalmente unido por um lado a outro (ex.: fruto inconho)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Quero usar Mundo Afora como nome de uma agência de viagens e intercâmbio. Nesse caso, afora tem sentido de exclusão? Esse nome será um erro?
Não há qualquer motivo para considerar errada a designação mundo afora. A palavra afora tem o significado ‘para fora ou pelo exterior’ (ex.: atirou a roupa pela janela afora) ou ‘através de uma extensão ou duração’ (ex.: decidiu viajar pelo mundo afora; pela vida afora conheceu muitos países). Afora só terá sentido de exclusão, sendo sinónimo de excepto, quando usado como preposição (ex.: não convidou ninguém para a festa afora os familiares).

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