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tutelar

protutor | n. m.

Indivíduo nomeado pelo conselho de família para exercer a tutela conjuntamente com o tutor, vigiando os actos deste....


tutela | n. f.

Encargo público de tutor....


tutelado | adj. | n. m.

Sujeito a tutela; protegido....


tutelagem | n. f.

Acto ou cargo de tutelar....


tutoria | n. f.

Cargo ou autoridade de tutor....


tombo | n. m.

Inventário autêntico dos bens de raiz com as suas demarcações e confrontações....


autotutela | n. f.

Possibilidade de utilização da força pública através de medidas coercivas para satisfação do direito de um sujeito....


tutelando | adj. n. m.

Que ou quem vai ser ou está em processo de ser sujeito a tutela ou confiado a um tutor (ex.: o tutelando vai ser ouvido sobre a designação do tutor; esta é solução que atende mais ao interesse da criança tutelanda)....


terceiro | adj. num. n. m. | n. m. | adv.

Que ou o que vem ou está imediatamente após o segundo....


tutor | n. m. | adj.

Pessoa a quem é ou está confiada uma tutela....


pupilo | n. m.

Menor, geralmente órfão, que está sob a direcção de um tutor....


emancipar | v. tr. e pron. | v. pron.

Dar ou receber a emancipação....


tombar | v. tr.

Incluir em tombo ou inventário....


tombamento | n. m.

Acto ou efeito de fazer o tombo ou inventário dos bens de raiz....


reporte | n. f.

Acto ou efeito de reportar....


co-tutela | n. f.

Tutela exercida em conjunto com outrem....


co-tutor | adj. n. m.

Que ou quem é tutor em comum com outrem; que ou quem exerce a tutela em conjunto com outrem....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.

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