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transpondo-me

De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


rubicão | n. m.

O que impede o movimento, a passagem ou a progressão....


bloqueio | n. m.

Acto ou efeito de bloquear....


pop art | n. f.

Tendência artística de origem americana que transpõe o ambiente da civilização contemporânea por meio de junções de objectos quotidianos, de extractos de imagens publicitárias, etc....


tobogã | n. m.

Espécie de trenó baixo que assenta sobre dois patins....


eslaide | n. m.

Imagem fotográfica positiva transparente e colocada num suporte destinado a projecção de quadros inanimados em cinema, televisão, salas de conferência, aulas, etc....


etapa | n. f.

Lugar de paragem de um exército em marcha, de um grupo de corredores, ciclistas, etc....


pop | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Conjunto variado de manifestações culturais que evidenciam a cultura popular....


bloco | n. m.

Massa (porção volumosa e sólida)....


transiente | adj. 2 g.

Que passa, que não dura ou que não permanece (ex.: visitante transiente)....


embarafustar | v. tr. e pron.

Entrar de tropel ou desordenadamente; transpor ou penetrar de forma impetuosa....


engambitar | v. tr.

Abarcar (com as pernas); transpor a pé (fosso, vala); atravessar....


galgar | v. tr. e intr. | v. tr.

Transpor, subindo ou passando por cima....


passar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil. | n. m.

Atravessar, transpor....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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