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tanque

antiveículo | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se de arma, mina, obstáculo etc. usado contra carros de combate ou tanques (ex.: arma antiveículo)....


almágega | n. f.

Tanque que recebe a água da nora....


alvergue | n. m.

Tanque do lagar em que se apura o azeite que solta o bagaço....


chafariz | n. m.

Fonte com várias bicas em que a água cai num tanque....


implúvio | n. m.

No átrio das casas romanas, tanque para receber as águas pluviais recolhidas através de uma abertura quadrangular no tecto....


pelame | n. m.

Ribeiro ou tanque para curtir peles ou couros....


viveiro | n. m.

Primeiro tanque de armazenamento da água nas salinas....


tanque | n. m.

Carro de assalto, blindado e armado....


complúvio | n. m.

No átrio das casas romanas, abertura quadrangular no tecto para receber as águas pluviais, recolhidas num tanque na base dessa abertura....


codo | n. m.

Gelo na superfície da água dos tanques....


comedoria | n. f.

Conjunto de tanques para armazenamento da água nas salinas, composto por viveiros e algibés....


estagno | n. m.

Lago, tanque; charco....


estanco | adj. | n. m.

Tanque ou lago....


estancada | n. f.

Método de pesca no qual se esgota a água de poças ou tanques onde se esconde o peixe....


roda | n. f. | interj.

Certo número de tanques por onde passam sucessivamente as peles para se curtirem....


supertanque | n. m.

Navio-cisterna de porte igual ou superior a 100 000 toneladas....


tancagem | n. f.

Capacidade de armazenamento de um tanque....


anoque | n. m.

Tanque onde se curtem couros....


algeroz | n. m.

Cano que leva a água da nora ao tanque....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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