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tangaríamos

langotim | n. m.

Pano com que os Indianos se cobrem da cintura para baixo....


mulambo | n. m.

Pano que os indígenas de algumas tribos africanas amarram à cintura....


tangueiro | adj. | n. m.

Relativo a ou próprio de tango....


septicolor | adj. 2 g. | n. m.

Que tem sete cores....


tango | n. m.

Dança a dois tempos, de origem espanhola, muito desenvolvida na Argentina....


tanguista | n. 2 g.

Pessoa que dança o tango....


lipa | n. f.

Tanga usada em Timor....


treta | n. f. | n. f. pl.

Ardil (empregado na luta) para vencer o contrário....


tangas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se gaba ou que se tem em alta conta....


varanda | n. f.

Galeria ligeira estabelecida em todo o comprimento das habitações da Índia e do Extremo Oriente....


tanga | n. f.

Moeda asiática de pequeno valor, usada na antiga Índia Portuguesa....


tangueiro | n. m. | adj.

Peça de roupa usada por alguns povos indígenas para cobrir o corpo desde o ventre até às coxas....


tanga | n. f.

Peça de roupa tradicionalmente usada por alguns povos para cobrir o corpo desde o ventre até às coxas....


entanguir | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar hirto ou tolhido com o frio....


tangar | v. tr.

Cingir com tanga....


tangar | v. intr.

Dançar o tango (ex.: que bem que eles tangam)....


tanger | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | n. m.

Ficar em ou chegar ao contacto com....


desencachar | v. tr. e pron.

Tirar o encacho ou a tanga....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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