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tabula

tala | n. f.

Acção de talar ou sulcar os campos para os desalagar....


tabla | n. f. | adj. 2 g.

Chapa, lâmina....


tábula | n. f.

Mesa, geralmente para jogo ou refeições....


távola | n. f.

O mesmo que tábula....


tab | n. m.

Tecla que serve para deslocar o cursor, um texto ou outro elemento gráfico através de vários espaços predefinidos ou para fazer a deslocação entre células ou opções de um menu....


tábua | n. f. | n. f. pl.

Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha....


tala | n. f.

Placa ou dispositivo com uma superfíce delgada e rígida que se comprime por ligaduras de encontro a alguma parte do corpo para a manter imóvel....


tabular | v. tr. | v. tr. e intr.

Deslocar o cursor, parte de um texto ou outro elemento gráfico através de vários espaços predefinidos ou fazer a deslocação entre células ou opções de um menu ou formulário; fazer tabulação....


tabular | adj. 2 g.

Relativo a tábuas, mapas, quadros, etc....


tabuleiro | n. m.

Peça disposta para nela se jogarem certos jogos, como o xadrez, as damas, etc....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A palavra perfuctório pode ser flexionada como? Perfunctoriedade, perfunctoricismo ou perfunctorabilidade? Ou seja, existe como flexioná-la?
A forma correcta é perfunctório, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esse adjectivo flexiona em género (perfunctório, perfunctória) e número (perfunctórios, perfunctórias). As formas perfunctoriedade, perfunctoricismo e perfunctorabilidade que refere não são flexões de perfunctório, mas sim possíveis derivações nominais. Dessas, nenhuma se encontra registada nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados e apenas a primeira, perfunctoriedade, tem ocorrências em motores de pesquisa da Internet. Ainda que essa palavra não se encontre averbada, a sua utilização é possível, uma vez que se apresenta correctamente formada, resultando da aposição do sufixo -edade ao adjectivo perfunctório, a par do que acontece na derivação obrigatório > obrigatoriedade. Este sufixo surge geralmente na formação de substantivos a partir de adjectivos, exprimindo a noção de "qualidade, característica”, pelo que perfunctoriedade pode significar “qualidade do que é perfunctório”.

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