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tabelassem

tabulista | n. 2 g.

Pessoa que faz tábuas ou tabelas geométricas, astronómicas, etc....


fancho | n. m.

Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins....


índice | n. m.

Lista metódica ou alfabética de nomes de autores, de livros consultados, de assuntos....


reste | n. m.

Peça comprida em que se apoia o taco para jogar a bola que fica distante da tabela, no bilhar e em jogos afins....


taxa | n. f.

Tabela dos emolumentos e custas dos processos....


rabeca | n. f. | n. 2 g.

Instrumento musical semelhante ao violino, um pouco maior e de timbre mais baixo....


emolumento | n. m. | n. m. pl.

Aquilo que se ganha....


sobrepreço | n. m.

Preço cobrado acima do que é considerado normal ou que está numa tabela de preços....


LUT | n. m.

A tabela de cores que um computador pode visualizar num determinado momento. (O computador utiliza a tabela para aproximar a cor desejada à disponibilidade de cores que ele tem na tabela.)...


tabuada | n. f.

Tabela; índice....


halógeno | adj. | n. m.

Relativo aos elementos químicos do grupo 17 (ou 7A) da tabela periódica....


sumarizador | adj. n. m.

Que ou o que faz sumários; que ou o que sumariza (ex.: tabela sumarizadora; sumarizador automático)....


respectivo | adj.

Relativo a cada um em particular (ex.: a tabela indica as substâncias usadas e respectivas quantidades; já não sei pôr o livro no respectivo lugar)....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Com o novo acordo ortográfico, como fica o verbo "prover" na terceira pessoa do plural no presente do indicativo? "proveem" (assim como ver -> veem) ou "provêem"?
Segundo o ponto 7.º da base IX do Acordo Ortográfico de 1990, as formas verbais terminadas em -êem deixam de ser acentuadas. É o caso da terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver, que perde o acento circunflexo (vêem -> veem), dos verbos que se conjugam pelo mesmo paradigma (como antever, circunver, desprover, entrever, prever, prover, rever) e também dos verbos crer, ler e seus derivados (crêem -> creem, treslêem -> tresleem). Esta alteração aplica-se também à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar (dêem -> deem) e aos seus derivados (como antedar, desdar, redar, satisdar).

O conjugador online do FLiP pode ser uma ajuda a considerar nestes casos de dúvida. Funciona para português europeu e para português do Brasil, em ambos os casos com e sem o novo Acordo Ortográfico.


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