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solidifica

Diz-se das bebidas que começam a solidificar-se....


extrusivo | adj.

Que resulta da solidificação de magma na superfície terrestre (ex.: rocha extrusiva)....


concreção | n. f.

Acção de tornar ou tornar-se concreto....


Acto ou efeito de solidificar ou solidificar-se....


carranha | n. f.

Remela solidificada....


cofragem | n. f.

Dispositivo para suster e moldar o betão até à sua completa solidificação (ex.: cofragem de madeira; cofragem metálica)....


durante | prep. | adj. 2 g. | n. m.

Usa-se para designar simultaneidade de tempo ou de duração....


picolé | n. m.

Sorvete solidificado na extremidade de um pauzinho por onde se pega para o sorver....


dendrito | n. m.

Formação ou solidificação mineral que se assemelha aos ramos de uma árvore....


dendrite | n. f.

Formação ou solidificação mineral que se assemelha aos ramos de uma árvore....


aa | n. f.

Tipo de lava viscosa, que solidifica com uma superfície irregular, áspera e com fragmentos soltos, por oposição a pahoehoe....


pahoehoe | n. f.

Tipo de lava fluida, que solidifica com uma superfície regular, lisa ou ondulada, por oposição a aa....


piroclasto | n. m.

Matéria fragmentada expelida por um vulcão em erupção e que atinge o solo depois de ter solidificado....


eutexia | n. f.

Propriedade da fusão de duas substâncias num composto que depois solidifica como um todo....


descofragem | n. f.

Operação de retirar a estrutura que serviu suster e moldar o betão até à sua completa solidificação ou outra estrutura destinada a moldar arcos ou abóbadas ou a evitar desmoronamentos em poços, trincheiras, etc.; acção de descofrar....


eutéctico | adj. | adj. n. m.

Que ou o que se pode fundir facilmente (ex.: liga eutéctica; mistura eutéctica; o eutéctico comporta-se como um metal puro na solidificação)....


Que é constituído por matéria fragmentada expelida por um vulcão em erupção e que atinge o solo depois de ter solidificado (ex.: materiais piroclásticos; rochas piroclásticas)....


craniópago | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos gémeos que nascem ligados pelo crânio....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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