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sertões

calhambola | n. m.

Dizia-se de pessoa escrava que fugira para o sertão....


mocambo | n. m.

Grande moita onde se esconde o gado nos sertões....


ubatã | n. m.

Árvore terebintácea dos sertões....


canindé | n. m.

O mesmo que arara-canindé....


catinga | n. f.

Formação vegetal xerófila do interior do Nordeste do Brasil (sertão) constituída por arbustos espinhosos e cactáceas. [Pode ser fechada e impenetrável, ou aberta, segundo as condições climáticas e pedológicas.]...


zumbi | n. m.

Indivíduo morto cujo cadáver se crê ter sido reanimado....


cutuca | n. m.

Sela de arções altos, usada por vaqueiros do sertão nordestino....


curau | n. m.

Papa feita de milho verde ralado cozido, geralmente em leite e açúcar, polvilhada de canela....


ginete | n. m.

Sela dos vaqueiros nos sertões nordestinos....


içara | n. f.

Palmeira dos sertões brasileiros....


bogó | n. m.

Vasilha com que se tira água dos poços....


cipó | n. m.

Nome comum de plantas sarmentosas do sertão....


pombe | n. m.

Bebida alcoólica fermentada, parecida com a cerveja, feita de farinha de milho ou de outros cereais....


pombeiro | n. m. | adj.

O que atravessa os sertões, negociando com os indígenas....


seriema | n. f.

Ave pernalta (Cariama cristata) da família dos cariamídeos que prefere correr a voar, caracterizada por plumagem parda, cauda e pescoço longos, asas curtas e um feixe de penas acima do bico, encontrada nos sertões da América do Sul....


tocari | n. m.

Nome de uma árvore frutífera do sertão....


fuba | n. f.

Bebida fermentada do sertão africano....


funante | n. 2 g.

Negociante português da costa de África que vai ou manda os seus empregados fazer trocas comerciais no interior do sertão (ex.: o freguês aceitou o tabaco que o funante lhe ofereceu)....


guanevana | n. 2 g. | adj. 2 g.

Indígena da tribo dos Guanevanas, a qual habitou nos sertões do Pará....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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