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senador

senado | n. m.

Lugar onde se reúnem os senadores....


ex-senador | n. m.

Pessoa que já desempenhou o cargo de senador....


catilinária | n. f.

Acusação enérgica e eloquente contra alguém, semelhante aos discursos de Cícero (106 a.C.-42 a.C., cônsul romano) contra Catilina....


debochar | v. tr. e pron. | v. tr.

Desconsiderar, desprezar (ex.: o senador debochou a capacidade de resposta da oposição; estão debochando da inteligência dos consumidores)....


laticlávio | n. m.

Aquele que usava o laticlavo, toga distintiva de dignidade com uma banda de púrpura, usada por senadores romanos....


Aplica-se para exprimir recusa formal e também se emprega substantivamente (ex.: opor um non possumus); resposta de São Pedro e São João aos chefes do povo e senadores de Israel que não queriam permitir que continuassem a pregar o Evangelho....


senador | n. m.

Membro do senado....


pódio | n. m.

Sítio do circo onde se colocavam os senadores e os principais magistrados romanos....


laticlavo | n. m.

Banda de cor púrpura que os senadores romanos traziam sobre a toga, como distintivo de dignidade....


orquestra | n. f.

Parte do teatro romano onde se instalavam os senadores....


senatoriável | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem está apto para ser candidato a ou nomeado senador (ex.: lista de senatoriáveis; candidata senatoriável)....


senatorial | adj. 2 g.

Relativo ao senado ou aos senadores....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual destas frases está correcta: a) A possibilidade de a Maria ganhar.. ou b) A possibilidade da Maria ganhar...?
A construção correcta seria A possibilidade de a Maria ganhar..., uma vez que uma preposição não se deve contrair com um artigo ou pronome quando este inicia uma oração infinitiva.

O FLiP inclui um corrector sintáctico que detecta, entre muitos outros, erros em construções deste tipo, sendo de grande utilidade na resolução de dúvidas como a que nos expôs.


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