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safiras

safirina | n. f.

Variedade de calcedónia....


telésia | n. f.

Safira branca, tipo dos cristais hialinos....


alumina | n. f.

Óxido de alumínio (Al2O3) que diversamente colorido constitui algumas pedras preciosas (safiras, rubis, etc.), e que é empregado no fabrico de porcelanas e faianças (ex.: alumina hidratada existe na natureza na forma de bauxite)....


safírico | adj.

Relativo a safira (ex.: brilho safírico)....


safira | n. f.

Pedra preciosa de cor azul que é uma variedade de corindo....


coríndon | n. m.

Alumina cristalizada, de que são espécies o topázio, a safira, o rubi, a esmeralda, a ametista, etc....


corindo | n. m.

Alumina cristalizada, de que são espécies o topázio, a safira, o rubi, a esmeralda, a ametista, etc....


asa-safira | n. m.

Ave apodiforme (Pterophanes cyanopterus) da família dos troquilídeos....


Ave (Geotrygon saphirina) da família dos columbídeos....


Ave passeriforme (Ficedula sapphira) da família dos muscicapídeos....


Ave apodiforme (Hylocharis sapphirina) da família dos troquilídeos....


Ave apodiforme (Chrysuronia humboldtii) da família dos troquilídeos....


Ave apodiforme (Hylocharis sapphirina) da família dos troquilídeos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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