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retornassem

anti-retorno | adj. 2 g. 2 núm.

Que não permite que o fluido transportado volte para trás ou circule na direcção contrária (ex.: válvula anti-retorno)....


perioperatório | adj. | n. m.

Relativo a ou que ocorre em qualquer período desde a fase pré-operatória até ao retorno do paciente à sua vida normal após a cirurgia (ex.: monitorização perioperatória)....


ecolocação | n. f.

Capacidade biológica de localização da distância ou da posição de algo ou de alguém por meio do envio de ondas sonoras e do retorno do seu eco (ex.: os morcegos usam a ecolocação para voar e caçar na escuridão)....


Capacidade biológica de localização da distância ou da posição de algo ou de alguém por meio do envio de ondas sonoras e do retorno do seu eco (ex.: o sistema de ecolocalização das baleias permite-lhes comunicar, navegar e localizar presas)....


epânodo | n. m.

Repetição ou recapitulação, em separado, de palavras que primeiro se disseram juntas....


retorno | n. m.

Acto ou efeito de retornar....


viradeira | n. f.

Pequena pá de ferro para virar o peixe na frigideira....


recâmbio | n. m.

Acto ou efeito de recambiar....


palindromia | n. f.

Reaparecimento ou reincidência de uma doença....


agachamento | n. m.

Acto ou efeito de agachar ou agachar-se....


feedback | n. m.

Retroacção das correcções e regulações de um sistema de informações sobre o centro de comando do sistema; acção exercida sobre as causas de um fenómeno pelo próprio fenómeno....


biossonar | n. m.

Capacidade biológica de localização da distância ou da posição de algo ou de alguém por meio do envio de ondas sonoras e do retorno do seu eco (ex.: biossonar dos morcegos)....


torna-viagem | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Volta de uma viagem....


retornado | adj. n. m.

Que ou quem regressa definitivamente ao seu local de origem; que ou quem retornou....


tara | n. f.

Peso de recipiente ou continente vazio, sem o produto que pode conter (ex.: para obter o peso real da mercadoria, é preciso deduzir a tara do peso bruto)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber qual a combinação linguística mais correcta no seguinte caso: Grandes Centros de Decisão ou Grandes Centros de Decisões.
A locução de base da dúvida colocada é centro de decisão, e é uma locução que já se encontra relativamente cristalizada na língua. Se quisermos pluralizar esta locução, pluralizaremos naturalmente em centros de decisão, pois trata-se de uma locução formada por um substantivo seguido da preposição de e de outro substantivo e nestes casos geralmente só flexiona o primeiro substantivo. Quando se antecede a locução de um adjectivo (grande, no caso), a flexão será idêntica: grande centro de decisão --> grandes centros de decisão. Esta explicação será mais clara se o exemplo for mais prosaico: se tivermos uma locução como casa de banho (ex.: o apartamento tem uma casa de banho) e a quisermos pluralizar, flexionaremos intuitivamente como casas de banho (ex.: o apartamento tem duas casas de banho).

O que foi dito anteriormente não invalida que se possa utilizar a locução centro de decisões, menos usual, mas também possível e sem nenhuma incorrecção. Poder-se-ia igualmente qualificar esta locução com um adjectivo (grande centro de decisões) e pluralizá-la (grandes centros de decisões).


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