PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

ressentiste-te

dolorido | adj.

Dorido, magoado, ressentido....


ressabiado | adj.

Que ressabia; que tem ranço....


ulcerado | adj.

Que tem úlcera ou úlceras....


amuo | n. m.

Manifestação de enfado, de ressentimento ou de mau humor que se revela por gestos e palavras bruscos, por um silêncio obstinado ou por evitar contacto visual....


dorido | adj. | n. m.

Que ainda se ressente um tanto da dor que teve....


ódio | n. m.

Sentimento de intensa animosidade relativamente a algo ou alguém, geralmente motivado por antipatia, ofensa, ressentimento ou raiva....


ofensa | n. f.

Acto ou efeito de ofender....


despeito | n. m.

Ressentimento por desconsideração ou ofensa leve....


queixa | n. f.

Acto ou efeito de se queixar....


ressábio | n. m.

Sabor acre e desagradável....


ressaibo | n. m.

Sabor acre, resultante de uma substância que aderiu ao recipiente por onde se bebe ou se come; mau saibo....


sevandija | n. f. | n. 2 g.

Nome comum a todos os insectos parasitas ou vermes imundos....


rancor | n. m.

Sentimento forte de mágoa que perdura após afronta ou ofensa sofridas....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


Ver todas