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remocarás

dichote | n. m.

Dito ou comentário mordaz ou impertinente....


remoque | n. m.

Dito picante que disfarçadamente encerra uma intenção repreensiva, ofensiva ou maliciosa....


zagunchada | n. f.

Ferimento produzido por zaguncho....


mote | n. m.

Verso ou pequeno conjunto de versos usados como tema e ponto de partida para o desenvolvimento do poema....


piada | n. f.

Pio das aves; piado....


bisca | n. f.

Jogo de cartas....


chufa | n. f.

Gracejo impertinente....


indirecta | n. f.

Comentário ou observação que, disfarçadamente, encerra uma intenção repreensiva, ofensiva ou maliciosa....


sotaque | n. m.

Tom, inflexão ou pronúncia particular de cada indivíduo ou de cada região....


remoqueador | adj. n. m.

Que ou aquele que diz ou tem por hábito dizer remoques....


biscate | n. m. | n. 2 g.

Pequeno serviço remunerado que se faz para além do trabalho habitual ou de forma não regular....


alfinetar | v. tr. e pron. | v. tr.

Espetar ou picar-se com alfinete (ex.: alfinetar um dedo; alfinetou-se na mão)....


ferretoar | v. tr.

Dar ferroadas em; aguilhoar....


remocar | v. tr. | v. intr.

Lançar em rosto com remoque....


remoquear | v. tr. e intr.

Dirigir remoques a....


toque | n. m.

Acto ou efeito de tocar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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