PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

refogueis

matamba | n. f.

Na Lunda, folha de mandioca....


ensopado | adj. | n. m.

Bem molhado....


rascão | n. m.

Vadio, mandrião....


frigimenta | n. f.

Cebola, azeite, etc., que se refogam para qualquer guisado....


refogado | adj. | n. m.

Frito em azeite, óleo ou outra gordura; que se refogou....


maxanana | n. f.

Prato feito com folhas de abóbora e quiabos em pedaços cozidos e depois refogados com óleo de palma e cebola (ex.: a maxanana era servida com funje de bombó)....


quizaca | n. f.

Folha de mandioca....


estrugir | v. tr. e intr.

Atordoar; atroar; ranger....


guisar | v. tr.

Preparar com refogado....


refogar | v. tr.

Fritar em azeite, óleo ou outra gordura (ex.: refogue a cebola com o alho e depois junte os restantes ingredientes)....


refugar | v. tr.

Pôr de parte....


repuxar | v. tr. | v. intr.

Puxar com força; esticar....


enxuto | adj.

Já não molhado nem húmido (ex.: chão enxuto)....


Prato feito à base de feijão cozido, refogado e misturado com farinha de mandioca ou de milho, ovos, linguiça e bacon picados....


roupa-velha | n. f.

Comida preparada com os restos da véspera (geralmente bacalhau, batatas e hortaliça)....


Prato feito à base de feijão cozido, refogado e misturado com farinha de mandioca ou de milho, ovos, linguiça e bacon picados....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Ver todas