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radicaríeis

inveterado | adj.

Que existe há muito tempo (ex.: adversários inveterados)....


arísaro | n. m.

Planta perene da família das aráceas, herbáceas, de folhas radicais grandes, grossas e cordiformes, e espata esbranquiçada em forma de capuz. (Toda a planta é fétida e da sua raiz extrai-se uma fécula comestível.)...


composição | n. f.

Todo proveniente da reunião de partes....


amida | n. f.

Classe de corpos que derivam do amoníaco, pela substituição de um ou mais átomos do seu hidrogénio pelos radicais ácidos....


bivalência | n. f.

Propriedade dos átomos e radicais bivalentes....


fosfina | n. f.

Composto formado por hidrogénio e fósforo (PH3), usado na agricultura para fumigar sementes ou grãos; hidreto de fósforo....


Enzima cuja função é transportar os radicais aminados (NH2) de um ácido aminado para outro ácido aminado....


maximalista | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que bolchevista....


antioxidante | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou substância que evita ou atrasa a oxidação, em especial os efeitos nocivos causados no organismo pelos radicais livres....


radicando | adj. n. m.

Diz-se do ou o número ao qual se vai extrair uma raiz e que se indica sob o símbolo de radical....


univalente | adj. 2 g.

Designativo dos átomos ou dos radicais químicos que têm só uma valência, quer dizer, que só podem combinar-se com um átomo de hidrogénio ou de cloro....


removedor | adj. | n. m.

Que remove, elimina (ex.: força removedora de obstáculos; sistema removedor de radicais livres)....


amina | n. f.

Composto derivado do amoníaco pela substituição de um ou mais dos seus hidrogénios por um ou mais radicais alcoólicos....


amino | n. f.

Composto derivado do amoníaco pela substituição de um ou mais dos seus hidrogénios por um ou mais radicais alcoólicos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Está errado escrever compania ou companhia?
A grafia correcta é companhia (cuja definição poderá encontrar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, seguindo a hiperligação).

Esta é uma dúvida frequente em falantes da variedade do português do Brasil, provavelmente pelo facto de ser comum nesta variedade uma certa despalatalização da consoante nasal palatal equivalente ao dígrafo nh.

Este facto faz com que no Dicionário Priberam a forma *compania seja uma das grafias erradas mais pesquisadas (a correcção feita pelo FLiP apresenta companhia como primeira sugestão de pesquisa).


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