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rótulos

Relativo a sinalética (ex.: sistema sinalético)....


dístico | adj. | n. m.

Formado de duas séries opostas ao longo de um eixo comum....


rótulo | n. m.

Impresso que identifica o conteúdo, as características ou a composição de um produto ou outras informações complementares....


rotulamento | n. m.

Colocação de rótulo em; acto ou efeito de rotular (ex.: rotulamento de uma embalagem)....


bitafe | n. m.

Título, rótulo....


legenda | n. f.

Informação escrita que comenta ou ajuda a compreender, identificar ou interpretar uma imagem, um mapa, etc....


letreiro | n. m.

Rótulo; inscrição....


Pedaço de papel impresso que se afixa num recipiente, geralmente na parte oposta à do rótulo, com informações adicionais sobre o produto, o produtor ou o distribuidor (ex.: contra-rótulo de uma garrafa de azeite)....


etiqueta | n. f.

Cerimonial da corte....


etiquetar | v. tr.

Pôr etiqueta ou rótulo em....


rotular | v. tr.

Pôr inscrição ou rótulo em....


rotulado | adj.

Que se rotulou ou que recebeu rótulo....


título | n. m.

Inscrição posta na primeira página de um livro ou no alto de um jornal e que lhes serve de nome ou designação....


Mulher valorizada sobretudo pela sua beleza física, considerada como uma coisa material que embeleza ou dá prazer (ex.: a cantora rejeita o rótulo de mulher-objecto)....


irrotulável | adj. 2 g.

Que não pode ser rotulado; a que não se pode atribuir um rótulo....


rotulável | adj. 2 g.

Que pode ser rotulado; a que se pode atribuir um rótulo....


sinal | n. m. | n. m. pl.

Coisa que chama outra à memória, que a recorda, que a faz lembrar....


auto-adesivo | adj. | n. m.

Que tem uma superfície que adere (ex.: etiquetas auto-adesivas; fita auto-adesiva; material auto-adesivo; rótulos auto-adesivos)....


ralo | n. m.

Ralador....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Solicito a sua correção para o seguinte: "Prezados Senhores, Encaminhamo-lhes para publicação no Diário Oficial, o Edital [...]" ou "Encaminhamos-lhes para publicação [...]"?
Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).

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