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questão

| adv. | interj.

Em determinado ponto (ex.: a questão está aí, em saber como resolver rapidamente a situação)....


Louvado ou árbitro escolhido para terminar ou decidir uma questão....


expletivo | adj.

Redundante; desnecessário....


incontestável | adj. 2 g.

Que não pode ser contestado; que não pode ser posto em questão....


premente | adj. 2 g.

Que preme ou comprime....


questório | adj.

De questão ou a ela relativo....


solúvel | adj. 2 g.

Que pode ser resolvido (ex.: questão solúvel)....


Que é excessivamente básico (ex.: questões ultrabásicas)....


vário | adj. | quant. exist. pron. indef. pl. | quant. exist. pl.

Indica quantidade de coisas diferentes (ex.: a questão incomodou várias sensibilidades políticas)....


vulnerável | adj. 2 g.

Diz-se do lado fraco de uma questão ou do ponto por onde alguém pode ser ferido ou atacado....


sociofamiliar | adj. 2 g.

Que é relativo simultaneamente a questões sociais e familiares....


Que é relativo simultaneamente a questões sociais e políticas....


socioprofissional | adj. 2 g.

Que é relativo simultaneamente a questões sociais e profissionais....


Que é relativo simultaneamente a questões sociais e afectivas (ex.: desenvolvimento socioafectivo)....


De modo restrito ou exclusivo (ex.: não aceitou a proposta simplesmente porque não concordou com os termos do contrato; ele podia simplesmente responder à questão e não fazer comentários)....


exauriente | adj. 2 g.

Que esgota uma matéria ou uma questão (ex.: cognição ampla e exauriente)....


sub judice | loc.

Emprega-se para dizer que a questão não está resolvida, geralmente em relação a um assunto controverso....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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