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qualificações

mor | adj.

Maior (ex.: é assunto da mor importância)....


gabaritado | adj.

Que tem capacidades ou qualificações para um cargo ou uma tarefa....


base | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Superfície inferior de um corpo, que geralmente serve de apoio....


relâmpago | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Clarão súbito e rápido proveniente de descarga eléctrica entre duas nuvens ou entre uma nuvem e a Terra....


homicídio | n. m.

Crime de quem mata outrem (ex.: homicídio involuntário; homicídio simples; homicídio qualificado; homicídio voluntário)....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


surpresa | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Acto ou efeito de surpreender ou de ser surpreendido....


atributo | n. m. | n. m. pl.

Qualidade própria e inerente....


berço | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Cama de criancinha....


epíteto | n. m.

Palavra que qualifica um nome não de modo essencial para o sentido, mas como ornato de frase ou engrandecimento da ideia....


limite | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Linha que separa superfícies ou terrenos contíguos (Mais usado no plural.)...


apuramento | n. m.

Acto ou efeito de apurar ou de se apurar....


consultor | n. m.

Aquele a quem se consulta ou o que dá conselhos....



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.

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