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puxar

Puxado por quatro cavalos emparelhados....


poxa | interj.

Expressão designativa de espanto, irritação ou impaciência....


amarra | n. f.

Puxar pela amarra (o navio), aproando à maré....


arreata | n. f.

Corda ou cabresto com que se puxam ou se atam à manjedoura as cavalgaduras....


arrecabe | n. m.

Corda com que se puxa a rede de arrastar....


camboeiro | n. m.

Pescador que puxa o cambão (corda) presa no remo....


chasco | n. m.

Acto de puxar subitamente as rédeas, para fazer parar o cavalo....


chavelha | n. f.

Pau curto enfiado no cabeçalho do carro....


Contracção tetânica dos músculos flexores do tronco que faz curvar o corpo para diante....


gafa | n. f.

Gancho, croque....


puxá | n. m.

Dança, espécie de fandango....


puxada | n. f.

Acto de puxar....


puxadeira | n. f.

Peça para puxar rebites....


puxadela | n. f.

Acto de puxar; puxão com pouca força....


puxão | n. m.

Acto de puxar com força ou violência....


puxa-sacos | n. m. 2 núm.

O mesmo que puxa-saco....


puxeira | n. f.

Corrimento que resulta de inflamação das fossas nasais....


quadriga | n. f.

Carro puxado por quatro cavalos....


rena | n. f.

Mamífero ruminante (Rangifer tarandus) da família dos cervídeos que vive na Sibéria, na Escandinávia, na Gronelândia e no Canadá. [A rena pode atingir 1,50 m de altura; as suas pontas ramificam-se em esgalhos achatados, que lhe servem para descobrir debaixo da neve os líquenes de que se alimenta; os lapões e os esquimós empregam-na para puxar trenós e utilizam o seu sangue, a carne, o leite, as pontas e o couro.]...



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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