PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

pudinzinho

encharcada | n. f.

Espécie de pudim cremoso feito à base de ovos, açúcar e canela....


puré | n. m.

Espécie de papa feita com a fécula extraída de ervilhas, favas, batatas ou feijões, etc....


flã | n. m.

Pudim cremoso, feito com ovos e leite, geralmente servido com caramelo....


charcada | n. f.

Espécie de pudim cremoso feito à base de ovos, açúcar e canela....


babá | n. m.

Espécie de pudim ou de bolo, geralmente embebido numa calda com açúcar e rum (ou outra bebida alcoólica), com uma cavidade aberta no topo onde se coloca chantili ou afim....


savarim | n. m.

Espécie de pudim....


molotov | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou tipo de pudim confeccionado com claras de ovo e açúcar....


pudim | n. m.

Espécie de bolo constituído por massas diversas, cozido geralmente em banho-maria dentro de uma forma (ex.: pudim de chocolate, pudim de peixe)....


pulim | n. m.

Saltinho sobre um pé....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Tenho dúvidas quanto à sintaxe da palavra aquando. Deve escrever-se aquando a guerra ou aquando da guerra?
A palavra aquando tem uso quase exclusivo na locução prepositiva aquando de (ex.: contraiu a doença aquando de uma viagem). Menos frequentemente, pode surgir como sinónimo de quando como conjunção temporal (ex.: a guerra começou aquando houve a invasão) ou advérbio interrogativo (ex.: aquando começou a guerra?). Por este motivo, deverá escrever aquando da guerra.

Ver todas