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pua

apuado | adj.

Que tem puas ou bicos....


abrolho | n. m. | n. m. pl.

Maça armada de puas de metal....


arrequife | n. m.

Cada uma das puas do pau com que se limpa o algodão....


puada | n. f.

Picada de pua....


puado | n. m.

Instrumento de cardador, espécie de sedeiro, onde se recarda a lã....


punctura | n. f. | n. f. pl.

Chapas de ferro que têm puas nas extremidades e em que os impressores colocam as folhas....


borda | n. f.

Espécie de clava, armada de puas....


rastrilho | n. m.

Grade de ferro armada de grossas puas que interceptava o passo entre a ponte levadiça e a porta da fortaleza....


roquete | n. m.

Aparelho que põe em movimento a broca ou a pua....


bio | n. m.

Pua de pau com que se prega o fundo dos cortiços e às vezes a sua costura lateral....


clava | n. f.

Arma que consiste num pau curto, periforme, muito nodoso ou armado de puas de ferro....


gonete | n. m.

Instrumento para fazer furos....


poa | n. f.

Género de plantas a que pertence a relva-dos-caminhos....


cateia | n. f.

Espécie de clava, guarnecida de pregos ou puas....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


sedeiro | n. m.

Peça, geralmente de madeira com puas de ferro, para assedar o linho....


torno | n. m.

Pua, prego de pau, cavilha....


pena | n. f.

Espinho, pua....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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