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prostituam

porno- | elem. de comp.

Exprime a noção de sexo explícito ou prostituição (ex.: pornografia)....


arrombada | n. f.

Acto ou efeito de arrombar....


bandarra | n. m. | n. f.

Vadio; fadista....


chantra | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....


concubina | n. f.

Mulher que vive ou se relaciona com um homem como se estivesse casada com ele....


ervoeira | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


moça | n. f.

Pessoa nova do sexo feminino....


pega | n. f.

Pássaro da família dos corvídeos, muito comum no Norte de Portugal, com manchas brancas e pretas na plumagem e que pode chegar a ser domesticado....


putéfia | n. f.

Mulher que se prostitui....


pornografia | n. f.

Estudo ou descrição da prostituição....


dadeira | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....


bordel | n. m.

Casa de prostituição....


cocote | n. f.

Mulher considerada mundana....


coldre | n. m.

Bolsa de couro no arção da sela para as pistolas....


cróia | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....


hervoeira | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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