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prescrever

informe | adj. 2 g.

Sem forma determinada....


Expressão com que Santo Inácio de Loyola prescreve, nas suas Constituições VI, 1, aos Jesuítas, disciplina e obediência aos seus superiores, salvo nos casos em que a consciência o proibir....


rito | n. m.

Ordem prescrita das cerimónias que se praticam numa religião....


têmpora | n. f. | n. f. pl.

Cada um dos lados da cabeça, entre os olhos e as orelhas. (Mais usado no plural.)...


fórmula | n. f.

Forma prescrita ou de praxe....


récipe | n. m.

Aquilo que é prescrito pelo médico (abreviatura: R)....


trâmite | n. m. | n. m. pl.

Caminho com direcção determinada....


prescritor | n. m.

Aquele que prescreve ou preceitua....


desterrar | v. tr. | v. pron.

Prescrever, acabar com....


dispor | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Prescrever o uso (que se há-de fazer de)....


ditar | v. tr.

Prescrever, impor....


exigir | v. tr.

Prescrever-se....


prescrever | v. tr. | v. intr.

Ordenar, dar ordem para....



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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