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potenciariam

Diz-se de ácido (C8H9NO5) que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


Traçado obtido por registo dos potenciais eléctricos do cérebro. (As ondas variam de amplitude e de frequência com a actividade do cérebro.)...


clavulanato | n. m.

Sal do ácido clavulânico que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


rebarbado | adj. | adj. n. m.

Que se rebarbou....


Melhoria da resposta imunitária do organismo, geralmente com administração de uma substância (ex.: mecanismo de imunopotenciação)....


potenciador | adj. n. m.

Que ou o que potencia ou dá mais força a algo....


exponenciar | v. tr.

Elevar (uma quantidade) a uma potência....


potenciar | v. tr.

Elevar (uma quantidade) a qualquer potência....


vitaminar | v. tr.

Fornecer vitaminas a (ex.: a nutricionista aconselhou o atleta a vitaminar a dieta)....


mala-directa | n. f.

Estratégia de comunicação e divulgação de produtos e serviços que consiste no envio de folhetos ou catálogos a clientes habituais ou potenciais....


potencial | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a potência....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.

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