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política

apolítico | adj.

Que é estranho à política....


cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


incolor | adj. 2 g.

Que não tem feição partidária (em política)....


político-social | adj. 2 g.

Que tem relação com a política e a vida social....


vário | adj. | quant. exist. pron. indef. pl. | quant. exist. pl.

Indica quantidade de coisas diferentes (ex.: a questão incomodou várias sensibilidades políticas)....


político-militar | adj. 2 g.

Que diz respeito simultaneamente à política e às forças armadas....


Que tem apenas um partido político (ex.: regime monopartidário)....


Que é relativo simultaneamente a questões sociais e políticas....


puramente | adv.

De modo restrito ou exclusivo (ex.: ele agiu puramente por instinto; foi uma decisão puramente política)....


Do ponto de vista da política; do ponto de vista político....


Relativo a Simón Bolívar (1783-1830), político venezuelano e um dos mentores das independências dos países da América latina....


Relativo ou pertencente a António de Oliveira Salazar (1889-1970), político português....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.


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