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pilins

pulim | n. m.

Saltinho sobre um pé....


cacau | n. m.

Fruto do cacaueiro, de formato ovóide, carnudo, com polpa branca e várias dezenas de sementes....


bagaço | n. m.

Resíduo de frutos ou de qualquer outra substância que foi espremida (ex.: bagaço de azeitona; bagaço de cana-de-açúcar; bagaço de uvas)....


carcanhol | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: já me falta o carcanhol; ganhou uns carcanhóis)....


gimbo | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro....


graveto | n. m. | n. m. pl.

Pedaço pequeno de madeira ou lenha....


guita | n. f. | n. m.

Corda fina....


guito | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: ainda tenho algum guito)....


maçaroca | n. f.

Porção de fio que se tira do fuso....


massa | n. f. | adj. 2 g. | n. f. pl.

Farinha diluída num líquido, formando pasta....


milho | n. m. | adj.

Género de plantas gramíneas....


narta | n. f.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: ele anda cheio de narta)....


pasta | n. f.

Material que pode ser facilmente moldado ou deformado, obtido com uma substância sólida misturada com uma substância líquida....


pilim | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: o que falta é o pilim)....


pingo | n. m.

Porção muito pequena e arredondada de um líquido....


taco | n. m.

Pau com que se impelem as bolas no jogo do bilhar ou em jogos como o golfe....


arame | n. m.

Liga de cobre com zinco, mais vulgarmente chamada latão ou metal amarelo....


bago | n. m.

Cada um dos frutos que formam o cacho....


bagalhoça | n. f.

Qualquer quantia de dinheiro....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.

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