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peoas

arrieiro | n. m.

Peão que acompanha cavalgaduras de alquiler....


pedestre | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que anda ou que está de pé....


peonada | n. f.

Grande número de peões....


peonagem | n. f.

Conjunto de peões; gente de pé ou a pé....


Acto ou efeito de pedonalizar, de fazer uma via pública ou parte dela exclusiva à circulação de peões, impedindo o tráfego motorizado (ex.: pedonalização do tabuleiro inferior da ponte)....


piá | n. m.

Menino ou jovem índio....


piã | n. m.

Doença tropical, com manifestações cutâneas....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


ponteiro | adj. | n. m.

Que vem pela proa (ex.: vento ponteiro)....


indiada | n. f.

Grupo de índios....


infante | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g.

Menino ou menina na infância....


paredão | n. m.

Parede alta e grossa....


resguardo | n. m.

Acto ou efeito de resguardar ou de resguardar-se....


pião | n. m.

Cada um dos três tipos de partículas mais leves da família dos mesões....


passadiço | n. m. | adj.

Passagem estreita que nas casas ou ruas serve para ir de uma para outra atalhando caminho....


passeio | n. m.

Acto ou efeito de passear ou de percorrer uma extensão de caminho por distracção ou para fazer exercício....


tratuário | n. m.

Parte da rua destinada aos peões....


ecopista | n. f.

Via reservada ao trânsito de peões e veículos não motorizados....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Recebi as provas de uma brochura que estou a paginar, onde o cliente me indica que a palavra necessidade está mal partida, ou seja, eu tenho necessi-dade. Para não confrontar o cliente sem ter certeza gostaria de um esclarecimento da vossa parte.
De acordo com a base XLVIII do Acordo Ortográfico, a palavra necessidade pode ser dividida, para efeitos de translineação, da seguinte maneira: ne-||ces-||si-||da-||de.

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