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papilionáceos

vexilar | adj. 2 g.

Diz-se da prefloração própria das corolas papilionáceas que têm a forma de um estandarte....


cajano | n. m.

Planta papilionácea....


desmódio | n. m.

Planta faseolácea papilionácea....


glicínia | n. f.

Planta papilionácea, trepadora, originária da China e cultivada pelos seus cachos de flores malvas e odoríferas....


vexilo | n. m.

Pequeno pedaço de pano, geralmente rectangular, suspenso numa barra horrizontal fixa no topo de uma haste, transportado à frente dos exércitos romanos....


fucansengo | n. m.

Planta africana, trepadeira, de folhas muito distanciadas e flores papilionáceas cor de canário....


carina | n. f.

Estrutura anatómica com forma de quilha (ex.: carina da traqueia)....


carena | n. f.

Costado do navio desde a quilha até à cinta de água....


faseolácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das faseoláceas....


papilionácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das papilionáceas....


soja | n. f.

Planta papilionácea originária das regiões quentes da Ásia e que dá uma semente muito rica em proteínas....


pavilhão | n. m.

Tenda ou barraca de lona que serve de abrigo no campo....


asa | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Membro anterior das aves....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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