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paciente

Que é feito com material do corpo do próprio paciente (ex.: transplante autoplástico)....


longânime | adj. 2 g.

Que tem longanimidade; bondoso; corajoso; paciente; sofredor....


pregresso | adj.

Que é relativo ao historial médico do paciente (ex.: sífilis pregressa; tabagismo pregresso)....


resignado | adj.

Que se resignou ou a que se resignou....


sofrido | adj.

Resignado; paciente....


troncular | adj. 2 g.

Diz-se da anestesia que consiste em lançar o anestésico no tronco nervoso, ou num dos seus ramos, do paciente....


Que não responde ou não envolve resposta (ex.: estado irresponsivo; paciente irresponsivo)....


autólogo | adj.

Que é feito com material do corpo do próprio paciente (ex.: transfusão autóloga, transplante autólogo)....


eupneico | adj.

Que tem eupneia ou facilidade em respirar (ex.: o paciente continua eupneico)....


edêntulo | adj.

Que não tem dentes (ex.: paciente edêntulo; região edêntula)....


Palavras de Santo Agostinho, admirando a paciência imutável de Deus perante os crimes do mundo; diz-se também do papado....


Locução latina que se aplica para exprimir que um trabalho paciente vence os mais difíceis obstáculos; equivalente a "água mole em pedra dura tanto dá até que fura"....


Relativo a neutropenia ou à diminuição de neutrófilos no sangue (ex.: febre neutropénica; pacientes neutropénicos)....


Que apresenta bradicinesia ou lentidão anormal dos movimentos voluntários (ex.: comportamento motor bradicinético; paciente pouco colaborante e bradicinético)....


Do ponto de vista ocular (ex.: o paciente está afectado ocularmente)....


Que apresenta um volume normal de sangue no organismo (ex.: paciente euvolémico)....


algaliado | adj.

Que se algaliou (ex.: paciente algaliada)....


polipneico | adj.

Que apresenta polipneia ou respiração rápida e ofegante (ex.: o paciente está polipneico)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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